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Síndrome de Burnout - A Síndrome do Esgotamento Profissional.

  • Foto do escritor: Jader Gonçalves
    Jader Gonçalves
  • 23 de mar. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 2 de fev. de 2024


Olá, sou Jader Gonçalves, psicólogo, e estou aqui para falar com você sobre um assunto muito importante relacionado à nossa saúde mental. Você já ouviu falar sobre a Síndrome de Burnout? Também chamada de Síndrome do esgotamento profissional?


Ao longo da nossa jornada, pode ser comum a todos nós, sentir-se insatisfeito, com a carreira que escolhemos, a profissão e até mesmo o ambiente de trabalho. Principalmente quando convivemos em um mercado competitivo, que nos exige uma constante atualização e muito empenho para alcançarmos e mantermos resultados, nos cercando cada vez mais de um excesso de informações.


Quando isto ocorre, devemos ter cuidado pois podemos está sofrendo com a síndrome de Burnout, principalmente quando estes comportamentos são recorrentes e excessivos. A síndrome de Burnout, foi descrita inicialmente pelo psicólogo estadunidense Herbert J. Freudenberger em 1974.


Traduzindo do inglês, “Burn” quer dizer queima e “out” exterior. Pode ser traduzida como um esgotamento e sensação de exaustão excessiva e prolongada relacionados à atividade profissional. A síndrome de Burnout, pode causar uma angústia e até mesmo desinteresse ao realizar tarefas ocupacionais, podendo levar a um isolamento no ambiente profissional, e a sentimentos de incapacidade e incompreensão.


Quem é acometido pela síndrome de Burnout, pode ter sua produção afetada, pois trabalhar de forma presencial ou remota, torna-se extremamente desgastante.


Uma pesquisa realizada pelo ISMA (International Stress Management Association), apontou que 32% da população economicamente ativa do Brasil, sofria de sintomas do Burnout, com o país ficando em 1° lugar entre 8 países pesquisados. Já outro estudo, demostrou que 44% dos brasileiros que conviveram no período da pandemia de COVID-19, tiveram a sensação de esgotamento profissional diagnosticada.


Os estudos em torno da síndrome já deixaram claro que os maiores afetados são os profissionais que sofrem com acúmulos de tarefas, responsabilidades, exigências e pressões exageradas, principalmente quando não existe uma separação entre vida pessoal e profissional.


Está condição foi identificada inicialmente em áreas consideradas excessivamente estressantes ou perigosas, como médicos, bombeiros, policiais, pilotos, socorristas e enfermeiros, por exemplo, porém, já sabemos que profissionais de quaisquer seguimentos podem desencadear a mesma.


Para quem sofre, é difícil a identificação da síndrome, por isso, faz-se necessário o auxílio de um profissional, pois os sintomas que começam de maneira leve, podem ser ampliados com o tempo se não for tratado adequadamente. Por exemplo, levando o profissional a buscar paliativos, como uso excessivo de medicamentos, drogas ou álcool, abusando de medicamentos para dormir, comer ou mesmo, beber em excesso, visando compensar os sentimentos ruins que se apresentam.


Dores em diferentes partes do corpo, desânimo, apatia, falta de interesse, irritabilidade, raiva, tristeza excessiva, negatividade constante, sentimentos de derrota e desesperança. Sentir-se excessivamente cansado, mesmo após horas de sono, sistema imunológico enfraquecido, o que torna o corpo mais suscetível a gripes, resfriados e a outros problemas.


Alterações repentinas de humor, isolamento, pressão alta, problemas gastrointestinais e alteração nos batimentos cardíacos, podem ser apresentadas falhas de memória e dificuldade de concentração, sensação de estar desconectado das coisas e das pessoas, o que pode resultar em um afastamento total e insensibilidade em relação às necessidades dos outros.


Fuga de conflito e negação dos problemas, gerando o não enfrentamento das situações que podem causar estresse. Sensação de não ter controle sobre sua rotina de trabalho, sentindo-se perdido no tempo e nas entregas, o que gera ansiedade e até mesmo depressão.


Sentir-se incapaz e incompetente para realizar tarefas cotidianas, considerando seu desempenho sempre abaixo da média, gerando sofrimento e sensação de inadequação. Não encontrar prazer ao realizar as atividades profissionais, inclusive aquelas que, em algum momento, geravam prazer.


Passa a ser muito penoso entregar até mesmo uma simples tarefa, que precisa do dobro da energia empregada normalmente para ser feita.


Mesmo de férias, não consegue descansar e se desligar da empresa e das atividades, sentindo-se desmotivado para aproveitar os momentos de lazer e relaxamento. Ainda que esteja fora do horário de expediente, sente-se atolado de tarefas, com o agravante de não dar conta de nenhuma delas de maneira adequada. Afastamentos constantes do trabalho por excesso de enfermidades em geral, pois fica com a sensação de estar sempre doente.


O profissional passa a sentir que tem uma rotina exaustiva, que não traz benefícios e recompensas, o que gera infelicidade, baixa autoestima e desesperança. A maior parte das pessoas se isola de familiares e amigos, até mesmo por se sentir incompreendida ou sem energia para conversar. Há uma vontade constante de pedir demissão ou ainda de sentir que, a qualquer momento, será despedido.


Se você sofre com estes sintomas ou conhece alguém que está passando por este problema, saiba que posso ajudar!


A psicoterapia é um passo essencial e importante para o enfrentamento da síndrome de Burnout, pois leva o indivíduo a entender, superar os desafios e fazer mudanças.


Entre em contato comigo e vamos cuidar juntos da sua saúde.


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